Leão XIV
É o nome que mais ecoa nos media e nas conversas desta tarde. Após apenas cinco votações, e num conclave que seguiu o padrão habitual dos últimos anos, o cardeal americano Robert Prevost tornou-se o 267º pontífice da Igreja Católica.
Embora para muitos neste mundo, o Habemus Papam se pode entender como o fim de semanas de intensas especulações, opiniões, rumores, factos e falsidades, para a Igreja universal é um novo começo. Um novo passo em frente no caminho da presença de Deus na terra.
O novo Papa está bem ciente dos muitos e variados desafios que o esperam e que as doze congregações gerais que precederam o conclave colocaram em cima da mesa: a estabilização da reforma da Cúria, o papel do Papa e dos Direito canónicoA crise económica da Santa Sé, a evangelização num mundo secularizado ou a continuação da luta contra os abusos e outros comportamentos que prejudicam o Povo de Deus.
Mas o Papa não está sozinho. São todos os fiéis que, com a nossa oração, com a nossa vida de fé, com o nosso trabalho realizado por amor a Deus e com o nosso empenhamento pessoal (com quedas e "reviravoltas") fazem a Igreja, dia após dia, juntamente com o sucessor de Pedro. Porque o novo Papa não sucede a Francisco, mas a Pedro; não toma as rédeas da Igreja de Francisco, ou de Bento, mas da Igreja de Cristo. Ele responde a Ele.
Depois de o fumo se ter tornado branco e de o nervo ter percorrido os corpos de milhões de fiéis e não fiéis de todo o mundo, depois de termos podido ver o novo pai de todos, com a consciência de que Deus o encarregou de apascentar as ovelhas de um rebanho complicado, é tempo de cantar, com firmeza, aquele Credo que lança os fundamentos da Igreja que, a partir de hoje, tem um novo "construtor de pontes" (pontifex) Leão. Orate pro eo.
Diretora da Omnes. Licenciada em Comunicação, com mais de 15 anos de experiência em comunicação eclesial. Colaborou em meios como o COPE e a RNE.